General Informations
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Wingspan
Nests : location, seasons and description
Hábitat
Áreas abertas com árvores esparsas da caatinga, cerrado e restingas do litoral. Também vive em ambientes antrópicos (fazendas, pomares, parques, sítios e quintais).
Dados da literatura indicam que a espécie ocorre em hábitats de savana e vegetação xerófita no Chaco do Paraguai1.
Localidades de observações dos ninhos
Quebrangulo, Alagoas (x ninhos), Monte Gordo, Bahia (x ninhos), Arcos, Minas Gerais (11 ninhos).
Epoca de reprodução
De janeiro à maio em Alagoas e na Bahia; de setembro à novembro em Minas Gerais
O ninho
É uma taça rasa e fina, construída na bifurcação de um ramo horizontal ou em um emaranhado vegetal, a pouca altura, entre 1 m a 3 m do solo. É uma construção pouco elaborada, com gravetos finos entrecruzados e interior forrado com raízes finas, filamentos de capim e algumas penas.
Dimensões: diâmetro interno 6 cm, diâmetro externo 9 cm, altura externa 5 cm, altura interna 2 cm (5 ninhos). Peso 10 (1 ninho), 18 g (1 ninho).
Estudos realizados em outras localidades do Brasil indicam que o ninho é uma tigela rasa e que somente o macho trabalha no transporte do material destinado à elaboração do ninho. Segundo o autor desses estudos o ninho mede cerca de 10 cm de diâmetro, não é feito com muito esmero e é semelhante ao dos demais Columbidae de nidificação conhecida, cujos ninhos são feitos sem arte nem ordem2.
Eggs and young
Ovos e posturas
Postura média de 2 ovos brancos. Mesmo número encontrado em estudos realizadas no estado de São Paulo2 e no Paraguai1.
Medem 23,9 x 17,3 mm, pesam 3,5 g e têm forma oval (9 ninhos).
Estudos realizados em outras localidades mencionam que os ovos são inteiramente brancos e medem 22,5/24,5 mm x 18,0/19,0 mm2.
Incubação
14 dias (1 ninho).
Permanência dos jovens no ninho
15 dias (1 ninho)
General behavior
Comportamento geral
O canto onomatopaico é composto por duas partes, repetidas muitas vezes durante o dia e traduzidas pelo homem do campo como “Fogo apagou”. Contudo, em alguns momentos, só é emitida a segunda parte do canto: “apagou!”.
Anda geralmente em grupos pequenos em busca de alimentos no chão, e até nas cocheiras de estábulos. Alimenta-se de grãos e pequenas sementes e também de pequenos insetos capturados no solo. Em pesquisas realizadas no Paraguai foi observado o mesmo tipo de comportamento1.
Os jovens permanecem no território dos pais por um longo período de tempo, mas nunca os vimos ajudar nas ninhadas posteriores. Em pesquisas realizadas com animais em cativeiro, foi observado que os jovens filhotes podem se tornar ajudantes da segunda ninhada de seus pais 3.
Costuma ter comportamento arisco, principalmente quando perseguida por caçadores, mas pode se tornar muito tranquila e até se aproximar de casas quando se sente protegida.
O casal constrói o ninho: Vimos que os gravetos levados pelo macho são dispostos e arrumados pela fêmea. A construção pode ser concluída em 3 dias se as condições climáticas forem boas, mas podem durar até 8 dias, caso as condições climáticas sejam menos favoráveis. Ambos os adultos incubam os ovos e alimentam os filhotes.
Foi observado em uma pesquisa realizada em outra localidade do Brasil, que a incubação, como é regra entre pombos e rolas, é realizada pelos dois sexos e que, de um modo geral, o macho procura o ninho pela manhã (entre 8 e 9 horas) e nele permanece até à tarde (entre 16 e 17 horas) sendo, então, substituído pela fêmea, a quem cabe a incubação até à manhã do dia seguinte.
O autor da pesquisa relata que não há o hábito de um indivíduo alimentar o do sexo oposto, que se acha ocupado com a incubação. Após o nascimento dos filhotes, os períodos de permanência no ninho de cada um dos pais continuam mais ou menos tal como durante o choco, por cerca de 10 dias e que depois desse tempo, eles se substituem com mais frequência. Segundo esse mesmo autor, é sempre a fêmea que permanece protegendo os filhotes, ainda implumes, durante a noite, e o adulto pode alimentar os dois filhotes de uma só vez, cada um deles com o bico metido em sua boca, por um dos lados2.
Field notes
Entre em contato com a autora para mais informações: info@avesbrazil.org